quinta-feira, 22 de junho de 2017

TEXTO DA AVALIAÇÃO DE MATEMÁTICA



Criança da aldeia de Bracuí, em Angra dos Reis: maior conglomerado indígena do Rio, com 430 pessoas
Foto: Agência O Globo / Custódio Coimbra

O segredo dos guaranis que ainda habitam o Rio

Índios, cuja presença no estado não era reconhecida até 1972, resistem espalhados por sete aldeias.

 



Demarcada em fevereiro de 1991 pelo governo federal, a aldeia indígena de Araponga, em Paraty, é a mais isolada de centros urbanos. Por isso, ainda preserva os hábitos dos mbya-guarani. Abriga 54 indígenas que ocupam um vale de 213 hectares.
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Augustinho (Cacique da Aleia) dá sequência à saga dos guaranis no Rio, que teve início na década de 40, quando eles começaram a chegar pela Serra da Bocaina, em travessias feitas a pé. Os guaranis, do subgrupo mbya, vinham do Paraná e Santa Catarina, como conta o antropólogo José Bessa, professor de educação indígena da Uerj. Somente em 1972, com a abertura da Rodovia Rio-Santos, eles foram “descobertos” pelos fluminenses e o restante do Brasil. Até então, não havia oficialmente índios no Rio desde 1888, e os guaranis não faziam parte dos grupos que tinham habitado o estado.
— Os guaranis têm o hábito de migrar, o que tem um fundo religioso. Vão em busca da chamada terra sem males, que é a terra que eles, por muito tempo, acreditaram existir em algum lugar no leste do Brasil. O Serviço de Proteção ao Índio, depois Funai, não reconhecia a existência de tribos no estado de 1888 a 1972 — explica Bessa, responsável pela estimativa sobre o total de índios no estado, que flutua devido às características dos guaranis.



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por Emanuel Alencar / Ludmilla de Lima - 25/05/2014

2 comentários:

  1. Aline tem página do livro de mat. Sofia

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  2. Sofia, este texto não está no Livro de MAT!

    As páginas o livro foram feitas. Veja se você não fez alguma e me avisa que te ou uma ajuda amanhã!

    Beijos

    Aline

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