O segredo
dos guaranis que ainda habitam o Rio
Índios, cuja presença no estado não era reconhecida até 1972, resistem espalhados por sete aldeias.
Demarcada
em fevereiro de 1991 pelo governo federal, a aldeia indígena de
Araponga, em Paraty, é a mais isolada de centros urbanos. Por isso, ainda
preserva os hábitos dos mbya-guarani. Abriga 54 indígenas que ocupam um
vale de 213 hectares.
(...)
Augustinho
(Cacique da Aleia) dá sequência à saga dos guaranis no Rio, que teve início na
década de 40, quando eles começaram a chegar pela Serra da Bocaina, em
travessias feitas a pé. Os guaranis, do subgrupo mbya, vinham do Paraná e Santa
Catarina, como conta o antropólogo José Bessa, professor de educação indígena
da Uerj. Somente em 1972, com a abertura da Rodovia Rio-Santos, eles
foram “descobertos” pelos fluminenses e o restante do Brasil. Até então, não
havia oficialmente índios no Rio desde 1888, e os guaranis não faziam parte dos
grupos que tinham habitado o estado.
—
Os guaranis têm o hábito de migrar, o que tem um fundo religioso. Vão em busca
da chamada terra sem males, que é a terra que eles, por muito tempo,
acreditaram existir em algum lugar no leste do Brasil. O Serviço de Proteção ao
Índio, depois Funai, não reconhecia a existência de tribos no estado de 1888
a 1972 — explica Bessa, responsável pela estimativa sobre o total de índios no
estado, que flutua devido às características dos guaranis.
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por Emanuel Alencar / Ludmilla de Lima - 25/05/2014
Aline tem página do livro de mat. Sofia
ResponderExcluirSofia, este texto não está no Livro de MAT!
ResponderExcluirAs páginas o livro foram feitas. Veja se você não fez alguma e me avisa que te ou uma ajuda amanhã!
Beijos
Aline